A palavra “honra” foi roubada de nós. Foi tomada pelos generais, políticos e executivos que a usam para vender guerras e justificar a ganância. Para manter pessoas acorrentadas a mesas e rotinas que mofam a alma da gente. A transformaram numa estátua de bronze no meio de uma praça: algo bem polido e oco, para ser admirado de longe. Nada que tenha a ver com as tripas, o suor e o sangue da vida real.
A verdadeira honra quase nunca se encontra nos palácios. Ela sobrevive nas casas sem reboco, nas panelas vazias, nas filas do posto de saúde... sob as luzes fluorescentes de um emprego que se odeia. Para encontrá-la, é preciso procurar naquilo que chamam de vergonha.
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