“Lembra-te de que hás de morrer.” O chamado é para concentrar o olhar no essencial. Levar o homem à consciência do que se é: um ser lançado no tempo, destinado ao fim. Longe de querer infundir terror, essa frase abre nossos olhos para a vida real.
A filosofia começa no assombro, lá onde o mundo deixa de ser óbvio. Ela amadurece quando o homem pressente que vai morrer. Pensar com seriedade exige ter olhado o abismo, mesmo que por um instante. A lucidez exige o contato com o limite.
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